MÂOS PÁLIDAS

Desculpas!

Desculpas, por não saber onde foi que nós falhamos.
É isso que você quer ouvir ?
Já foi dito.

Eu tentei descobrir, e de alguma forma eu não achei?

Eu fui fazer

Eu fui mudar

Eu fui escrever

Eu fui reinventar

E adivinha só ?

Não está bom, não fazia parte do nosso acordo

Eu me pergunto o que não estava bom ?

Eu escrevi para você

Eu dediquei meu tempo

Minhas virtudes

Quebrei o meu ego 
Rasguei meu coração e quebrei a cara por você

Acho que desta vez nós, nos preocupados em perdoar

Mas não brinca, nós nem sabemos perdoar

Falamos que perdoamos um ao outro da boca para fora

Sabemos que em nosso interior

As dores ficaram

e por que ficaram ?

Onde encontrava meus conceitos

Escondidos ou perdidos dentro de mim mesmo...

Já procurou a porta e a chave de tudo isso?

Afastava-se lentamente ao longo da minha presença

Desse desgraçado peito

Viajados foi nossos olhos que foram vistos do outro lado

Erguer de qual forma?

O que consta em parte nenhuma

Hoje eu não senti suas mãos pálidas

Ao longo da noite a me confortar...